como se mil setas
a orientassem
na avenida morta.
Perseguidora implacável
joga a pistola de mira laser
no banco do carona.a orientassem
na avenida morta.
Perseguidora implacável
joga a pistola de mira laser
Abre a bolsa,
retira um batom
e acelera
comprimindo os lábios.
A sombra
do outro lado da rua
desparece
na curva em esse.
Pisa no freio,
vê no retrovisor
da sombra
à esquerda da penumbra.
Dá marcha ré
até alcançar
um almoço
perdido no passado.
Atropela,
ágil e aliviada,
as palavras
pousadas
em postas de peixe.
Minha imagem mental com esse seu poema foi bem outro "almoço"...
ResponderExcluirParabéns pelo seu dia - "Dia do Poeta"!
Abraço, Célia.
Célia, muito obrigado, todos os que amam a poesia são poetas.
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