Um pacote na porta:
bombons,
bombons,
carta-bomba
ou morte?
Como o amor,
apareceu invisível,
imprevisto.
Colher
ou ignorar
a tempestade
não semeada?
As mãos
já sabem o veneno
de velhos presentes,
apalparam palavras
sem polpa
em papéis impuros.
Curvar o corpo
em gesto submisso?
Guardá-lo?
Abri-lo?
O papel amarelo,
emudecido,
lambe a ponta dos meus medos.
Mandaram-me um Cavalo de Troia, mas como era vacinado contra estes vírus, apenas dei um boot na caixa de mensagem...
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