domingo, 6 de janeiro de 2013

A gaiola de Einstein



















O impasse do pássaro
implume
não é o limite do voo
mas não poder pousar
fora do espaço.

Asas imantadas
em alta frequência
no curvo céu de plutônio
esbarram
nas grades da gravidade;
corrosão do salto.
Entre pausa e pulsação
oscilam o universo
e o tempo,
esse demônio.

Voar um pássaro
além da paralaxe,
fora de geometria
e sintaxe.


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