a.l
Nenhum livro irá me salvar
por isso lanço
o puro e o impuro
ao mar
a.ll
Em cestos gigantes
górgonas nas engrenagens
de horas gangrenadas
fazem água
para lavar poemas
com panos quentes
a.lll
descosturados
nexos
em epiderme
imantada
por ilhas em desmanche
soçobram
manchas na página
sem ondas
a.quatro
o puro e o impuro
em puçás
de anônimo pescador
é o que me basta
... sempre estamos com "panos quentes" em nossos poemas!
ResponderExcluir[ ] Célia.