A cem metros da superfície do teu rosto
nado contra a correnteza
e os peixes de escamas violetas
ao redor do farol abandonado
no canto de tua boca.
Teu olhar
ancorado na carne rasa
fecha a passagem das águas
e dispersa
com movimentos
de déspota imponente
a minha alma em finas camadas.
Um poema que me despertou dolorido sentimento: "o dispersar a alma em finas camadas" ... liricamente belo e contundente!
ResponderExcluir[ ] Célia.
Maravilha, maravilha...
ResponderExcluirBeijão,
:)