Desde menino assim
ao largo.
A escola interna
- enferma escolha alheia -
antes depósito-inferno.
Nauta mirim no lodo
amargo
da mesa de mármore.
No entanto, o riso
natural, costura oculta
nas mangas do uniforme
listado
de fugas e abandono.
Nascido com os pés sujos
de ocaso,
restou-me
crescer para a aurora.
Um riso invencível
nos olhos,
intacto sol:
inviolável
fio fulvo escapa
de remendos.
Zantonc, pegou-me pela emoção o poema. Pelas imagens que saltam dele. Pelo sol que, apesar de tudo, brilhou.
ResponderExcluirBeijos,
Coisa boa é fugir da escola, matar aula - para não matar o professor -. Era muito bom, mas sempre dava algo errado ou se escapava o remendo...
ResponderExcluirAbraço Zantonc,
do Felipe.