De Gandaia a Z
calam-se
as notas em gotas
no agogô.
Cinza a escala
de cordas
exaustas de solo.
Deixar estufar
o mofo
do estojo
onde hiberna
a flauta-vértebra.
Reverberar
a palavra não linear
do poema,
infiltração
de moluscos
em castelos de letras,
agora
desabado
como o sorriso
mais largo
abafado
pelos cavaletes
que inter
ditam
a rua
com avisos
subitâneos:
“Meia pista”,
“Procure riso transversal”,
“Poesia, ∞
ao fundo”.
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