Inteiro
na poesia
o sopro
da vida.
Dentes curvos
e carnívoros
sobrevoam
as notas alongadas
do trompetista
de óculos fora de órbita.
Puro arbítrio
arremessá-lo à cisterna mínima,
(sub)traindo ao coro
a noite mais generosa.
O silêncio abre rodas
na memória.
Nossa praia deserta.
Saudades do Paco
ResponderExcluirEssa foto que usaste, eu fiz quando ele se apresentava no Porto Poesia 2, aqui em Porto Alegre.
Conheci o Paco há décadas. Uma saudade muito grande. Gostei da foto, ele está inteiro dentro dela. Na próxima sexta-feira será feita uma cerimônia para homenageá-lo aqui no Rio.
ResponderExcluirUm abraço.