Em nenhum momento
doze meses urgência
adentro
o tempo
usa spray
para marcar
passagem
Entre o que veio
e o que virá
já não alcançamos
cidades de ouro
tudo se fecha
estreita-se a estrada
em fenda
feracíssima
fenda
não mais
pássaro
no céu em curto
já não pode
alongar
o canto
decanta
refulgência
em estado de
graça
mancha
o azul e o âmbar
de asas alheias
mês a mês
poemas na mesa
até a passagem
da palavra
a pássaro
e pássaro
é tudo
que se dissolve
no espaço
Que voem com os pássaros alegrias até nós!
ResponderExcluirFeliz Ano Novo, José Antônio.
Abraços,
Célia.
Célia, que 2014 seja pra você um ano de muita felicidade e grandes realizações.
ResponderExcluirAgraços,
José Antônio