Guardava a porta
linha imaginária
sobre a qual
pássaro
de indecisão
se encorpava
incorporando
o canto aos
acordes
da chuva ácida.
A linha
imaginária
separava o
verniz
dos sapatos
em dois
hemisférios
tomados de poeira
até a altura dos
joelhos
- polos
brilhantes
à espera da
salvação.
Mãos inseguras
seguravam a
serpente
de fogo
que escapava
da sombrinha chinesa
para incendiar o
leme
sem se importar
com a direção do
vento
a intensidade da
chuva
a velocidade da
água
que invadia as
fissuras da travessia.
Travessia atravessada por belíssimas imagens e aliterados sons!
ResponderExcluirBeijo