Esgrima no escuro, outro florete
ausente, o que se golpeia
não sente
filete vermelho no meio do
peito.
Pelos cinzas chamuscados
de esquivas
invocam rubros demônios da
noite.
Ouve-se falsa respiração,
falta
de fôlego da vingança ao caírem
lâmina, lágrimas e mil
palavras
na lixeira de plástico
lilás.
Na ponta da sombra sempre
alguém sangra.
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