Adriana Varejão |
José Antônio Cavalcanti
Escrever é viver assim:
assim linha por linha,
assim letra por letra.
Escrever não possui receita.
Os códigos não se transmitem nessa esfera.
Cada um que descubra os olhos de ver.
Cada um que derrube o seu silêncio
para que as mãos não se calem
e se calando não se condenem.
Escrever não é uma ciência exata.
As regras não cabem no corpo da criação.
Os tímpanos da normalidade são surdos,
a pederastia do sucesso é desnecessária,
resta apenas a pureza de qualquer poesia.
O que há de sangue & insônia num poema,
o que há de amargura & esperança num poema,
o que há de imensamente humano num poema
é o que salva o poema do desprezo do tempo.
Escrever pode ser loucura,
mas o ódio se redime através da pena,
o desespero se alivia num verso,
e a alma vazia absorve como esponja
a beleza e a plenitude de um poema.
O poema pode não mudar o mundo,
mas ilumina o caminho do homem.
A poesia da vida e o poema que expressamos cura qualquer dor! Li e gostei, transcrevo:
ResponderExcluir"Busquei o amor.
Achei a poesia.
Vinham da mão”. (Isabel Díez Serrano)
Abraço da Célia.
Célia, obrigado pelos generosos e constantes comentários.
ResponderExcluirAbraços
Maravilhosooooooo!
ResponderExcluirTomei a liberdade de postar esse belíssimo poema no meu blog, obviamente, com os devidos créditos. Espero que não se importe, mas gostei tanto que não resisti! rsrsrs
ResponderExcluirMaria Tereza, fiquei, na verdade, muito feliz que o poema tenha tocado a sua sensibilidade. Obrigado pela visita e pela divulgação.
ResponderExcluirAbraços