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Hippolyte Bayard (1801-1887), Selfportrait
as a drowned man (1840)
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O que os faróis
acendiam
entre asfalto e
areia
era mesmo
mudez de noite
de despedida.
Podia ser vista
extrema nudez,
palavras mudas
à espera do navio
que naufragasse
a lua cheia.
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