o impasse
do próximo passo
pendentes
paixão e poemas de Kaváfis
em prateleiras mortas
limo
a linha opalina do destino
da anônima iluminada
na praça de alimentação de um shopping
onde canibais domingam
furo
a rede de pretéritos que não vi passar
apesar das rugas e agora grisalho
(toda biografia é caos e infâmia)
indecisão
a lâmpada sem o fio
do gesto
é dezembro
e também inferno
os carros
flechas no asfalto
pretas azuis cinzas vermelhas
escorpiões cavando cicatrizes nas curvas
a cabeça nas mãos
de deuses dementes
espero
entre um sofá rasgado e um celular emudecido
a senha secreta da felicidade
Sensacional!
ResponderExcluirabç
Lacrimae Paz
José Antônio, Parabéns pelo poema! Mercadoria fina, texto leve! Suas palavras são flechas na caretice dos dias. Abraço.Marcelo Ottoni
ResponderExcluirJosé Antônio,
ResponderExcluirParabéns pelo poema!
Suas palavras são flechas
na caretice dos dias!
Marcelo Ottoni